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Conjuntivite: corra dela antes que corram de você!

Veja como se proteger e tratar dos três tipos conhecidos dessa inflamação tão comum, mas que pode requerer cuidados específicos

Lacrimejamento, coceira, sensação de areia nos olhos, visão embaçada, sensibilidade à luz e, para quem está de fora, vermelhidão e inchaço bastante visíveis, além do receio de ser contaminado. Esses são os sintomas mais comuns da conjuntivite, ou inflamação da conjuntiva – membrana fina e transparente que recobre as pálpebras internamente, além da esclera (parte branca dos olhos), e que é responsável pela lubrificação ocular.

O receio da contaminação faz sentido. Tanto as conjuntivites virais quanto as bacterianas são transmissíveis, e com bastante facilidade. Em épocas como a primavera e a chegada do verão, quando as pessoas começam a praticar atividades ao ar livre e a frequentar piscinas públicas e praias, o resultado inevitável são as aglomerações. Somadas a tudo isso, condições indesejáveis de higiene pessoal e saneamento básico são largamente favoráveis ao contágio – e desagraváveis para quem fica infectado!   

A conjuntivite alérgica, terceiro e último tipo, exige tanto cuidado quanto os demais, porém essa é a manifestação mais simples e menos frequente entre as pessoas – embora seja mais recorrente entre aqueles que a desenvolvem. Pólen, medicamentos, ácaros, insetos, produtos de beleza e até alguns alimentos estão entre os agentes. Para quem usa lentes de contato, a suspensão delas é recomendada. Medicamentos antialérgicos dão conta de prevenir e combater os casos, além, é claro, da observação – com a licença do trocadilho!

Quanto aos demais tipos, a viral – considerada a mais comum – é caracterizada pela formação de muco, ou uma secreção esbranquiçada, além dos sintomas já referidos. Costuma durar entre 4 e 7 dias e requer colírios para a hidratação dos olhos, higienização das pálpebras ao longo do dia e compressas frias e úmidas para alívio do desconforto. A conjuntivite bacteriana, por sua vez, é tratada com antibióticos também na forma de colírios, ou de pomadas. A resolução para esses casos também costuma acontecer dentro de 7 dias.

Convém frisar que, apesar de ser uma inflamação corriqueira, a conjuntivite é um quadro que inspira cuidados como qualquer questão de saúde, já que pode evoluir para problemas mais sérios, a exemplo da opacificação da córnea. O tratamento para quaisquer das formas não chega a ser complexo, mas consultar o oftalmologista será sempre o mais recomendado para obter atenção especializada e detalhada de cada caso. Assim, os meses que estão por vir, altamente propícios para aproveitar aquele dia de sol no clube ou no mar, não estarão comprometidos!

Por redação,

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