Olhar da Saúde 2025-Thumbs-Novo tratamento para casos graves

Novo tratamento para casos graves de doenças inflamatórias intestinais aprovado nos EUA

Conheça o medicamento aprovado para o tratamento de doenças como colite ulcerativa e doença de Crohn

Em 15 de janeiro de 2025, a Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) aprovou o Omvoh™ (mirikizumab-mrkz) para o tratamento de adultos com doença de Crohn moderada a grave e que não responderam às terapias convencionais ou com medicamentos biológicos. 

Essa aprovação amplia o uso do medicamento, que já havia sido aprovado em outubro de 2023 para colite ulcerativa moderada a grave.

O mirikizumab é um antagonista da interleucina-23p19 (IL-23p19) que atua reduzindo a inflamação no trato gastrintestinal, oferecendo uma nova esperança para pacientes que buscam alívio dos sintomas debilitantes dessas doenças inflamatórias intestinais.

Nos estudos clínicos, o mirikizumab-mrkz demonstrou resultados promissores. Para a doença de Crohn, os pacientes tratados com mirikizumab apresentaram uma redução significativa na inflamação intestinal e melhoria nos sintomas, como dor abdominal e diarreia, já nas primeiras semanas de uso. Em relação à colite ulcerativa, o medicamento foi eficaz em promover a cicatrização da mucosa intestinal, um dos principais indicadores de controle da doença, além de proporcionar remissão clínica duradoura em muitos pacientes que não respondiam a outros tratamentos.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não aprovou o mirikizumab para uso clínico. 

O processo de avaliação de novos medicamentos no país pode levar meses ou até anos, dependendo de diversos fatores, incluindo a submissão de dados clínicos pelas empresas farmacêuticas e a análise criteriosa das autoridades regulatórias. Portanto, ainda não há uma previsão oficial para a disponibilidade do mirikizumab no mercado brasileiro.

Enquanto isso, pacientes brasileiros devem continuar consultando seus médicos para discutir as opções de tratamento disponíveis e acompanhar as atualizações sobre novas terapias que possam ser aprovadas no futuro.

Por redação,

Rolar para cima