Hemorragia intracraniana: o que é esta condição que acometeu o presidente Lula?

Responsável pelo aumento da pressão intracraniana, esse é um sangramento que pode ser fatal se não recebe a devida atenção médica

A hemorragia intracraniana é um problema de saúde grave que ocorre quando há sangramento de um vaso sanguíneo dentro do crânio, comprometendo as funções cerebrais. Esse tipo de emergência médica exige atenção imediata, pois pode causar sequelas permanentes e até ser fatal. 

Esse sangramento pode elevar a pressão intracraniana, uma vez que o crânio é uma estrutura rígida e não permite expansão. Essa pressão extra pode danificar tecidos cerebrais, afetar o fluxo sanguíneo e prejudicar as funções neurológicas.

Entre as causas de hemorragia intracraniana, temos os traumatismos cranianos, hipertensão arterial descontrolada, aneurismas cerebrais (dilatações em artérias cerebrais que podem se romper), uso de anticoagulantes (medicamentos que interferem na coagulação do sangue aumentam o risco de hemorragias) e outras tantas condições. 

Os sintomas de hemorragia intracraniana podem surgir de forma repentina e variam dependendo da localização e da gravidade do sangramento. Os principais sinais incluem:

• Dor de cabeça intensa e súbita, muitas vezes descrita como “a pior dor de cabeça da vida”.
• Náuseas e vômitos.
• Alteração do estado de consciência, incluindo desmaios.
• Visão turva ou perda de visão.
• Dificuldade para falar ou compreender o que é dito.
• Fraqueza ou dormência em um lado do corpo.
• Convulsões.

Se você ou alguém próximo apresentar esses sintomas, é crucial procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico de hemorragia intracraniana é feito por meio de exames de imagem, como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética. Esses exames ajudam a identificar o local, a extensão do sangramento e a possível causa. Exames de sangue também podem ser solicitados para verificar problemas de coagulação ou outras condições subjacentes.

O tratamento da hemorragia intracraniana varia conforme a gravidade do caso, podendo ser feito com medicamentos e até mesmo cirurgia de drenagem do sangue, mas isso depende de cada caso. Após o tratamento inicial, muitas vezes é preciso um processo de recuperação com fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia para tratar possíveis sequelas.

Por redação, 12 de dezembro de 2024