Olhar da Saúde-Thumbs-O uso de creatina

O uso de creatina durante a prática de atividade física

Esse suplemento desponta como uma boa opção para quem deseja acelerar certos ganhos dos exercícios físicos

O consumo de suplementos nutricionais, até por ser minimamente regulamentado e não precisar de receita médica, está aumentando em todo o mundo. E um uso comum visa à melhoria do desempenho de um indivíduo em vários esportes – atendendo tanto a atletas competitivos como os recreacionais. 

Quando bem prescritos, esses suplementos desempenhariam um papel no aumento de massa muscular, na recuperação mais rápida e na melhora do desempenho em geral. 

Nesse universo, a creatina tem sido um dos suplementos mais utilizados nas últimas duas décadas – e também um dos mais estudados, sendo um daqueles para fins ergogênicos, ou seja, de melhora de rendimento em exercícios físicos. 

Segundo a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva, a creatina é o suplemento nutricional ergogênico mais eficaz para atletas, em termos de aumentar a capacidade de exercício de alta intensidade e o desenvolvimento de músculos durante o treinamento. 

As evidências acumuladas sugerem ainda que essa substância produz uma variedade de efeitos benéficos em diversas populações, inclusive de idosos. Nesse sentido, tem aumentado o interesse de usar a creatina como estratégia nutricional para ajudar a manter a capacidade funcional e mental e, à medida que envelhecemos, para reduzir o risco de doenças crônicas (ou ajudar a controlá-las). 

Veja só: a suplementação de creatina poderia ajudar no controle saudável da glicemia, no metabolismo e na saúde do coração, além de ser uma importante fonte de energia para as células de defesa, podendo ajudar a manter um sistema imunológico saudável.

Portanto, a creatina é uma boa opção para aqueles que desejam melhorar a performance física e a saúde. Não obstante, é fundamental que um nutricionista seja consultado para o uso correto desse suplemento, assim como a escolha de um produto de alta qualidade, com selos aprovados pelos órgãos regulatórios, em relação à pureza e à qualidade do produto.

Por Marcos Fortes,

Olhar da Saúde-Marcos de Sá
Marcos Fortes

Educador físico, doutor em Clínica Médica e pós-doutor em Psicologia pela UFRJ e pesquisador do IPCFEx do Exército Brasileiro.

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